terça-feira, 31 de maio de 2011

A polêmica sobre a futura distribuição do chamado “kit gay”

 
Dilma cancela distribuição de kit gay a escolas  
Objetivo da medida é evitar rebelião de parlamentares cristãos na base aliada

A polêmica sobre a futura distribuição do chamado “kit gay” nas escolas forçou o governo a recuar nesta quarta-feira, temendo que a repercussão do caso atrapalhe a união da base aliada no Congresso. A presidente Dilma Rousseff ordenou que o governo não distribua o material de combate ao preconceito contra homossexuais, elaborado por organizações não-governamentais em parceria com o Ministério da Educação (MEC).

As bancadas evangélica e católica do Congresso haviam anunciado uma espécie de rebelião contra o Planalto, depois de se mostrarem insatisfeitas com as explicações dadas pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, sobre o tema. Os parlamentares alegam que os vídeos e cartilhas seriam inadequados para crianças e que estimulariam o homossexualismo. Um dos vídeos criticados, Encontrando Bianca, mostra a rotina de um aluno transexual.

Segundo o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, a presidente Dilma também considerou o material impróprio e determinou que todas as publicações de órgãos do governo sejam avaliadas por comissões internas antes da distribuição. "Ela foi muito clara nesse sentido e determinou que esse material não circule oficialmente da parte do governo. Não se trata de recuo, se trata de um processo de consulta que o governo passará a fazer", declarou Carvalho.

O MEC afirma que o material não é oficial. Mas parte dos vídeos chegou a ser apresentada à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados por representantes do próprio ministério.

Em relação à notícia, Apóstolo Renê Terra Nova publicou em seu microblog: “Chorei de alegria quando me ligaram de Brasília, dando a notícia em primeira mão. "KIT GAY retirado da escola". Família, VENCEU! Mas a voz não pode parar, vamos estar em Brasília, na marcha pacífica contra o PL 122. Dia 01 de Junho, às 15h. Te vejo em Brasília!”.

Fonte: Veja Online

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